De acordo com o IBGE, hoje o cidadão brasileiro vive em média 74,9 anos, reforçando a tendência de que a população mundial está envelhecendo. Assim, é natural que surjam alterações próprias do envelhecimento humano, como por exemplo a queda dos níveis dos hormônios masculinos com o aumento da idade, a chamada Deficiência Androgênica do Envelhecimento Masculino (DAEM). Esta queda tanto na produção dos hormônios estimuladores da produção de testosterona, quanto do número das células dos testículos que produzem o hormônio, acontece de forma gradual, progressiva e por mecanismos ainda não muito bem elucidados.
Observa-se, no entanto, que o crescimento da população hipogonádica mundial não está sendo acompanhado do aumento da sua detecção e conscientização. O diagnóstico e o tratamento adequado evitam complicações que podem acarretar em problemas para o indivíduo e sua família, e também para a sociedade, além de melhorar a qualidade de vida desta parcela da população, aumentando a autoestima, possibilita restaurar as funções cognitivas, promovendo a inclusão social dos idosos e consequente redução dos gastos públicos com a saúde nesta faixa etária.
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Dr. João Juveniz
Médico Urologista
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