
Definida pela OMS como “a incapacidade de controle ejaculatório suficiente para ambos os parceiros estarem satisfeitos com o ato sexual”, a ejaculação precoce é uma queixa muito comum e acredita-se que está presente em cerca de 30% dos homens que têm entre 18 e 59 anos.
Pode ser classificada em:
- Primária: quando o homem sempre teve ejaculação rápida;
- Secundária ou adquirida: inicia após período de normalidade ejaculatória;
- Ocasional: ocorre em situações específicas;
- Premature-like: ejaculação em período de tempo aceitável, mas com incômodo para o paciente.
Existem vários fatores predisponentes, sendo mais comuns os psicossociais, como ansiedade, insegurança, hiperatividade e inexperiência.
Como vimos no post anterior, a maneira como a ejaculação precoce pode afetar um casal é extremamente delicada e, desta forma, o tratamento baseia-se principalmente em:
- Psicoterapia: terapias e técnicas comportamentais para o autocontrole do paciente;
- Anestésicos tópicos: gel ou spray de lidocaína ou prilocaína com o objetivo de reduzir a sensibilidade do pênis e aumentar o tempo para a ejaculação;
- Tratamento farmacológico: uso de drogas para controle de alguns neurotransmissores, principalmente a serotonina. Além de antidepressivos, ansiolíticos, opioides e medicamentos para a ereção.
Esse problema causa desconforto psicológico no Homem, uma vez que aborda um assunto muito importante, que é a saúde sexual masculina. Portanto, nós, profissionais da saúde e os parceiros (as) da pessoa afetada devemos compreender a relevância desta situação, evitando cobranças que podem prejudicar o tratamento e agravar ainda mais o quadro.
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Dr. João Juveniz Médico Urologista
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